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Apesar de ser pequeno aos olhos humanos, o nematoide do gênero Meloidogyne causa prejuízos imensos aos cafezais. De acordo com o Instituto Biológico de São Paulo, o nematoide reduz em 15% a produção de café no mundo. No Brasil, o maior produtor mundial, o impacto pode chegar a 20%. O verme invade as raízes, as destrói e se alimenta das células da planta, fazendo com que ela não absorva os nutrientes e água do solo.

Para fins comerciais, o Brasil cultiva o café arábica e o café canéfora (também conhecido como conilon e robusta). Enquanto o café arábica produz grãos com maior qualidade, o canéfora é mais resistente ao nematoide. Foi pensando em unir a qualidade do arábica e a resistência do canéfora que o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) desenvolveu uma nova variedade, que vinha sendo estudada há 35 anos.

Os pesquisadores chegaram a cinco variedades de café canéfora super-resistentes a nematoides. Nas estufas do IAC, elas foram multiplicadas e delas só se aproveitam as raízes por meio de uma técnica conhecida como enxerto (desenvolvimento de uma nova planta a partir da união do tecido vegetal de diferentes espécies). De acordo com o pesquisador Oliveiro Guerreiro Filho, essa nova planta pode ser cultivada em solos contaminados pelo nematoide, já que ela é resistente.

Para conferir a reportagem completa em vídeo clique aqui.
Com informações da EPTV
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