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A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) fez um alerta para o desmonte na área da ciência, após o novo caso de febre maculosa no estado. Em nota emitida nesta 2ª feira (12.jun), a entidade disse estar preocupada com a morte provocada pela doença (leia aqui).

Um dos pontos levantados pela associação é a extinção do SUCEN — Superintendência de Controle de Endemias — em 2020, responsável pelos estudos de doenças como febre maculosa, dengue, malária, febre amarela, entre outras de importância epidemiológica. Segundo a APqC, 14 laboratórios no estado estão com operações comprometidas, cancelando novas pesquisas.

A associação ainda afirma que a falta de investimentos em ciência “expõe a sociedade ao risco de novos casos e mortes”. A nota pede investimento “urgente” em institutos públicos de pesquisa, como o caso do Instituto Adolfo Lutz, responsável pela análise do caso recente de febre maculosa.

Nesta 2ª feira (12.jun), o Instituto Adolfo Lutz confirmou que a morte da dentista e biomédica Mariana Giordano, de 36 anos, na última 5ª feira (8.jun), foi provocada pela febre maculosa. O sangue do namorado dela, que também faleceu na última 5ª feira, ainda está em análise. O casal deu entrada no hospital com sintomas repentinos de febre, dores de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo.

Fonte: SBT News

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