A tragédia provocada pela chuva, no litoral norte de São Paulo, completou seis meses com poucos avanços nas obras para a recuperação das áreas atingidas pelas enchentes e deslizamentos de terra. 65 pessoas morreram na chamada Costa Verde, a região mais atingida foi a Barra do Sahy em São Sebastião. Segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – o Cemaden, os temporais foram os maiores da história do Litoral Norte.

Muitas famílias foram levadas para abrigos em Bertioga e outras optaram pelo aluguel social. O Governo do Estado prevê para outubro, a entrega das primeiras casas para os atingidos pelos deslizamentos de terra. As obras de recuperação das cidades devem demorar um pouco mais para serem concluídas.

Um levantamento da Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo, mostrou que a maioria das cidades do litoral norte e sul do Estado não tem mapas de riscos de deslizamentos atualizados há pelo menos cinco anos. Em Ubatuba e Ilhabela, por exemplo, o último levantamento foi há 17 anos.

A Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que em São Sebastião, já existe um estudo de atualização do plano municipal de redução de risco. E lembra, que de acordo com a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil, o mapeamento das áreas de risco deve ser feito pelos municípios.

A prefeitura de Ubatuba diz que o último mapeamento no município foi em 2021, que está em constante atualização e ressalta ainda que houve trocas na defesa civil municipal e a atual gestão se intera do estudo junto à Defesa Civil Estadual.

Clique aqui para assistir a reportagem na íntegra, com depoimento da presidente da APqC Patrícia Clissa.

Fonte: SBT News
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