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O fim da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) deixou 14 laboratórios vinculados à instituição em estado de abandono. Uma das unidades fica em Campinas e outra em Mogi Guaçu, na região.

Diante do fato, o desenvolvimento de pesquisas ficou impossibilitado. Assim como a compra de materiais e manutenção dos espaços para o trabalho dos pesquisadores.

A situação acontece há dois anos. E chama ainda mais a atenção no atual momento diante do aumento no número de casos de dengue. Fato que, segundo a Presidente da Associação dos Pesquisadores Científicos de São Paulo (APqC), Helena Dutra Lutgens , prejudica a evolução dos estudos para o combate à doença.

A Superintendência de Controle de Endemias foi criada há 50 anos com o propósito de controlar doenças endêmicas e também contribuir com a criação de polícias públicas estaduais.

Em outubro de 2020, o governador João Dória sancionou uma lei que determinava a extinção da Sucen. O texto foi efetivado por meio de um decreto de Rodrigo Garcia, em abril de 2022. Cerca de 900 servidores foram deslocados para diferentes repartições.

Questionada, a Secretaria de Estado da Saúde informou que a “Superintendência de Controles de Endemias (Sucen) foi incorporada à Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), da SES, como parte da modernização da Vigilância em Saúde do Estado”.

Disse também que as atividades regionais da Sucen estão vinculadas aos Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVE) e Grupo de Vigilância Sanitária (CVS) estadual e que não há nenhum indício de sucateamento nos laboratórios. Acrescenta ainda que nenhum serviço foi interrompido. A APqC e o Ministério Público de São Paulo contestam a informação.

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