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Em cerimônia realizada na última sexta-feira (8), em Ribeirão Preto, o programa Cana IAC, do Instituto Agronômico de Campinas, celebrou 30 anos de contribuições significativas para o setor bioenergético. O evento contou ainda com a entrega do Prêmio + IAC, que reuniu empresas parceiras do Instituto.

Desde sua concepção em 1994, o Programa Cana tem sido um farol de cooperação entre empresas, pesquisa e tecnologia, ampliando fronteiras no desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar adaptadas às demandas específicas dos produtores.

Segundo o coordenador do programa e diretor-geral do IAC, Marcos Guimarães de Andrade Landell, o programa “abraça um espectro diversificado de disciplinas, desde genética até climatologia, impulsionando a produtividade e a sustentabilidade do setor”.

O coração do programa reside na Estação de Hibridação na Bahia, uma instalação essencial que completa 15 anos em 2024. Ali, a equipe mantém coleções cruciais de cana-de-açúcar, permitindo avanços significativos no melhoramento genético.

O pesquisador e coordenador de melhoramento genético da cana-de-açúcar, Mauro Xavier, destaca o papel fundamental da estação na produção de sementes verdadeiras, impulsionando a inovação no campo. “É lá que mantemos nossas coleções de trabalho e cana-de-açúcar, e com essas coleções, é possível estabelecer as hibridações e, a partir delas, produzir semente de cana, no caso, a semente verdadeira que é uma cariopse”, ressalta.

Além disso, o Programa Cana investe em tecnologias de ponta, como o sistema de multiplicação de MPB, acelerando a adoção de variedades aprimoradas nas áreas de produção. A matriz do Terceiro Eixo é outro exemplo notável, combinando inovação e modernidade para fortalecer os canaviais contra adversidades climáticas, resultando em aumentos significativos na produtividade e na qualidade.

A jornada do Programa Cana também destaca o compromisso com a educação e o treinamento contínuo. Desde a criação do Treinamento Procana em 1995, o programa tem sido pioneiro na homogeneização da linguagem técnica e na capacitação de agrônomos e técnicos das usinas, facilitando a transferência eficaz de conhecimento da pesquisa para o campo.

Fonte: Jornal Cana

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