carrapato sjc 1

Uma parceria estratégica entre o Instituto Biológico (IB-Apta) e a Prefeitura Municipal de São José dos Campos tem mostrado que as tecnologias de controle biológico podem ser grandes aliadas na promoção da saúde pública. O foco da colaboração é o estudo para controle do carrapato-estrela (Amblyomma sculptum), visando mitigar o risco de transmissão da Febre Maculosa Brasileira (FMB), doença que, em casos graves, pode levar à morte. A iniciativa foi destaque em evento ocorrido em fevereiro na cidade.

O programa, liderado pelo IB, concentra-se no uso do fungo Metarhizium anisopliae (isolado IBCB425) como uma abordagem inovadora para o controle efetivo desses aracnídeos. Os resultados apresentados indicam conquistas notáveis, marcando um avanço significativo na prevenção de doenças transmitidas pelo parasita.

Resultados já trazem impacto na qualidade de vida

A colaboração científica entre o Instituto e a Prefeitura de São José dos Campos demonstrou que o M. anisopliae é altamente eficaz no controle da população do carrapato. Essa descoberta representa não apenas um marco na pesquisa, mas também uma contribuição valiosa para a saúde da população.

Os resultados obtidos até o momento já estão impactando positivamente a qualidade de vida dos residentes da região. Com a redução significativa do risco de picadas pelo carrapato, as áreas gramadas do parque da cidade tornaram-se mais seguras e acessíveis, proporcionando um ambiente saudável para os munícipes.

O médico veterinário do IB Paulo Sampaio, envolvido no projeto, destaca a importância contínua dessa iniciativa colaborativa. “O trabalho conjunto entre instituições de pesquisa e órgãos municipais demonstra como a ciência pode ser aplicada de maneira prática para a prevenção de doenças, promovendo a segurança e o bem-estar da comunidade”, diz Sampaio.

De acordo com ele, a parceria entre o Biológico e a Prefeitura de São José dos Campos representa um “exemplo de como a ciência e a administração pública podem unir forças para enfrentar desafios de saúde pública de maneira eficaz”.

Com informações do IB

Compartilhar: